3 de jul. de 2006

Um dia de fúria

A segunda-feira se arrasta lentamente. Os minutos parecem ter 120 segundos. Na minha cabeça ressaqueada dançam lembranças confusas do fim de semana que passou.

O Brasil perdeu a copa? Que Zidane, quem Henry por último volta pra casa mais cedo.

Pelo menos agora não tenho que ver mais aquele prepotente mascador de língua, com aquela cara de "Quem quer ver espetáculo que vá a um circo" e seu amigo Múmia Palpiteira. Mesmo porque o onisciente "técnico" saiu literalmente à francesa do aeroporto ao chegar ao Brasil e deve aparecer o mínimo possível para dar explicações.

Só mais um ou dois dias de dramas globais e a seleção é passado.

O que realmente está me enfurecendo é o fato de que, depois de estar oficialmente concorrendo a reeleição presidencial, Lula está mais soltinho do que arroz da mamãe para falar asneiras.

Deficiente digital que é, quer mudar o sistema de transmissão de T.V. porque "Precisamos de mais cultura". Ah! Claro, como não havia pensado nisso... Deve ser idea do Gil!

O fato é que eu votei nele. Sou um dos responsáveis por ele estar lá. Acreditei que a moralidade e decência seriam marcas do seu governo e olha aí onde estamos, no caos total.

Minha vontade é de ir lá em Brasíla munido de um machado, arrebentar a porta do gabinete do safado e fazer o que Jack Torrence não conseguiu no filme O iluminado - picadinho de molusco.

Mas espere, só agora me dei conta que se eu for a Brasília, fatalmente não o encontratrei, muito menos em seu gabinete... O melhor é ir para casa, tomar duas aspirinas e ficar quietinho, deitado e esperando pelo dia de amanhã. Sempre o amanhã!

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