Fim de festa
A Farra da Navalha teve seu encerramento ontem de madrugada, hora em que a maioria dos cidadãos dormia, com a saída dos cinco últimos presos.
Para deixarem a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde estavam desde o dia 17, foram obrigados a apresentar ao porteiro os habeas-corpus concedidos pelo ministro Gilmar Mendes.
O ministro justificou sua decisão de libertar os últimos presos que a ministra Eliana Calmon, responsável pelo inquérito no Superior Tribunal de Justiça, havia revogado a prisão preventiva de todos os outros suspeitos ainda não beneficiados por habeas-corpus, após ouví-los.
Esses suspeitos são do tipo bom-de-bico e amoleceram facilmente o coração da ministra e quanto ao ministro Gilmar, bem, esse agiu num ímpeto de soliedariedade e "justiça".
O ponto alto da festa foi a reprodução do elogio gravado por um grampo da PF onde Zuleido Veras, dono da Construtora Gautama e cabeça da tranbicagem elogia a eficácia do mensaleiro e sanguessuga Pedro Henry (PP-MT) com a frase "é mais fácil conseguir recursos com Henry"
Foram 13 dias memoráveis de festa. Pena que em pouco tempo ninguém mais se lembrará do ocorrido nem de seus protagonista. Foi bom que terminasse logo pois já não conseguia mais dormir com o barulho da impunidade gritando em meus ouvidos de besta.
A celebre frase do milico que promoveu a abertura política no Brasil "Eu prendo e arrebento" pode ser usada agora pelos membros do judiciário, essa gente tão humanitária e compreensiva, com uma pequena alteração : " Eu prendo e acalento "
12 bestaram:
Jorge.
Relembrar Pedro Henry (duplamente "qualificado") me revirou o estômago. Quanto a concessão do habeas corpus aos remanescentes presos, compartilho da sua opinião - tava demorando; e assim prolongando a nossa agonia obrigando-nos a assistir este "Festival de Impunidades".
The Great,
Sem querer lhe revirar o estômago novamente e já revirando, nosso "amigo" poderia abrir uma espécie de financeira para falcatruas , já que nele ninguém mexe: Problemas de recursos? Procure o Henry!
Grande abraço.
A PF até que tenta vá... Nosso pobrema é justissia.
Se já não existe...
Alexandre, The Great
Jorge, belo trabalho! É preciso expor os brutais pelo ridículo!
Viva Jorge:
Estou cada vez mais "por dentro" da realidade brasileira.
eh!eh!... qualquer dia não sei mais se sou português ou brasileiro.
No Estados Gerais uma pequena nota de especial interesse para ti, para o Brasil e para toda a América Latina.
Um abraço,
Tenho um amigo que é da PF e ele diz exatamente o que o daviD falou. Eu fico imaginando como é que essa camabda se imisCUe.
lol a imagem diz tudo esta demais lol
Bjokas
Bom fim semana
Nada como a sensação de usar um habeas corpus fresquinho, recém tirado da gaveta de um juiz. Incomodados ficavam os nossos avós...
Eu vim bestar por aqui tb...E quanto mais vejo as merdas políticas, mais besto... Já estou gritando: Parem este país que eu quero descer!!!!!!!!!!!!!!!
beijos
Menina do Rio
Jorge, os juízes, como todo brasileiro, são muito "bonzinhos" e sempre agem com base no mais elevado espírito de justiça.
Agora, os "empresários" e políticos poderão continuar suas rotinas, trabalhando pelo bem do país.
beijos
Está cada dia melhor, Jorge. Texto nota 1000. Abraço
Postar um comentário